Sábado foi meu dia de plantão no Portal AHora. Foi um pouco movimentado por conta do acidente que interditou a BR-101, em Paulo Lopes.
Entre uma notícia e outra, dei aquela olhada nas redes sociais, e começaram a aparecer imagens do festival de praia em Itapirubá. A coceira no pé já bateu.
Após o almoço e depois de um soninho à tarde, voltei ao comando do Portal. Fiz mais algumas atualizações e fui falar com minha esposa:
– Jô, vou para Itapirubá. Quer ir?
– A Helena não quer ir. Vai sozinho.
– Só vou lá e volto. Dar uma olhada.
Peguei a motoca e me mandei. Ao chegar lá, um ar de nostalgia tomou conta. Automaticamente, comecei a lembrar dos grandes festivais de praia do ado. Era praticamente um Tour Esportivo de Verão todos os anos, com jogos de várias modalidades em várias praias de Imbituba.
Participei de alguns, jogando travinha. Perdi todos. Eu era ruim. Mas não importava. A movimentação, os amigos, acompanhar outras modalidades… tudo isso valia a pena. Sempre fechava com o festival da Ibiraquera, onde normalmente costumávamos acampar. Grandes histórias tenho na memória desses tempos.
Voltando ao presente: assim que cheguei à praia, fui recepcionado pelo meu amigo Skol, presidente da Liga Imbitubense de Futebol. Bom sinal. A parceria entre a prefeitura e a LIF, que sempre foi a intenção de todos os presidentes que aram pela liga, agora parece bem encaminhada.
Logo em seguida, encontrei a Cássia, Diretora de Esportes. Claro que fofocamos um pouco sobre o Citadino, mas isso é assunto para outra hora. Relembramos os Festivais de Praia ados e como o clima estava gostoso naquela tarde de sábado.
Depois de dar uma volta pelas arenas, conferi as disputas de FutVôlei, transmitidas pelo meu amigo Chincha, do Papo de Boleiro. Ainda consegui acompanhar um pouco do Beach Tênis, teve também aulas de ginástica para todos e deu tempo de torcer pela minha Vila, que estava jogando uma partida de Beach Soccer. Ganhou por 7 a 2. Dei sorte.
Na volta, encontrei o prefeito Michell Peninha. O ar de felicidade que ele transmitia era parecido com o meu. Conversamos um pouco. Falamos sobre o evento ser uma retomada. Ele comentou que poderia ter sido melhor, mas que, sendo início de gestão, não era possível fazer grandes projetos logo de cara. Disse a ele: “Tem que começar. E quem está aqui certamente ficou feliz com o evento e vai levar essa informação para quem não veio. O próximo será melhor, e assim por diante.“
Após mais alguns abraços, peguei minha Biz e voltei para casa, feliz com tudo o que vi e com as lembranças dos tempos antigos.
Ao chegar, minha esposa perguntou:
– Ué, não ia só ir lá e voltar? Demorou, hein?
– Desculpe, nem notei…
O bom ambiente e as boas lembranças me fizeram perder a hora. Fico feliz por tudo o que vi, pelas memórias que vieram à tona, e torço pelo sucesso do projeto. Que a nova geração curta esse festival tanto quanto nós curtimos no nosso tempo. Assim esperamos.
