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Na coluna “À Flor da Pele”, Érika Bernardes reflete sobre os “Direitos e Deveres dos Seres Humanos” às vésperas de mais uma eleição

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As eleições estão chegando e, apesar de eu não gostar de falar sobre política nesta coluna, achei um assunto interessante para abordar.  

Cheguei à conclusão de que cada pessoa é um ser racional, logo cada um tem seus motivos para suas escolhas, e ninguém tem o direito de fazer-nos mudar de ideia. Só abordarei este assunto porque acredito que todas as pessoas, não só estudantes de faculdade ou conhecedores interessados, devem saber o que os direitos humanos garantem, através de documentos oficiais. 

Quando, em minha ignorância, soube desses direitos, minha visão se ampliou, e de certa forma, me fortificou a resistir a manipulações diversas. Lembrando que não estou aqui para influenciar ninguém em suas escolhas, estarei apenas mostrando o que é, posso me considerar até apartidária, de certa forma, afinal desde os 10 anos de idade, tenho em mim que se não provocar guerras, tá tudo certo. 

Estudando sociocultura na faculdade, li sobre os Direitos Humanos que a ONU propôs, para que toda e qualquer pessoa tivesse seus direitos e deveres garantidos. Eu fiquei perplexa ao ler todos os nossos direitos e digamos que compreendi o que um presidente da república e políticos no geral, tem o dever de cumprir. 

Eu sei que é chato e vocês podem até achar que é uma “esquerdopata” falando, mas, particularmente, gosto de estudar todas as possibilidades para fazer uma escolha, e, aos 22 anos de idade, não acredito estar madura para escolher um presidente, se nem compreendo o sistema político ainda – mas essa sou eu, muitos jovens de 22 anos já sabem definir suas escolhas. 

Vamos aos fatos: 

a ONU (Organização das Nações Unidas) foi criada em 1945 pelo presidente estadunidense Franklin Roosevelt e as Nações Unidas, com o principal objetivo de manter a paz mundial, – lembrando que esta criação foi dada sob contexto pós Segunda Guerra – estabelecendo regras através de uma Carta, em que a maioria dos governantes dos países am, incluindo o Brasil. Nesta Carta estão incluídas diversas ideias que fortificam a racionalidade e promoção da paz acima de tudo. Foi através dela que foram estabelecidos os direitos e deveres fundamentais dos seres humanos que são:  

Direitos Fundamentais: 

  • Primeira Geração: o direito à vida, igualdade perante a Lei, liberdade de expressão, de religião, de circulação, de propriedade, de um julgamento justo e, por fim, direito ao voto. 
  • Segunda Geração: direitos sociais, econômicos e culturais – direitos que, para serem garantidos, necessitam da intervenção do Estado; 
  • Terceira Geração: direito ambiental, do consumidor, da criança, dos idosos e pessoas com deficiência; e proteção dos bens que integram o patrimônio artístico, histórico, cultural, paisagístico, estético e turístico de grupos; 
  • Quarta Geração: direito à tecnologia, à democracia (sobretudo direta), à informação, ao pluralismo e a bioética. 

Deveres Fundamentais: 

  • Dever de solidariedade recíproca e de respeito aos direitos e deveres alheios; 
  • De propagar e zelar pela paz; 
  • De protagonismo social (agir para a sociedade que deseja e acha certa) através da profissão; 
  • De respeitar o meio ambiente; 
  • De contribuição com os gastos e políticas estatais. 

Todos estes detalhes estão inseridos no site das organizações unidas, resumi em poucos tópicos para não ficar maçante. 

Sendo assim, todos nós temos direitos assegurados pela ONU. E todo governante, ao se tornar presidente, tem o dever de garantir estes direitos a nós. A luta pelos direitos humanos é constante, e cabe a nós, eleitores, mantermos o compromisso de colocar o país sob a direção de alguém que mantenha nossos direitos seguros. 

Não estou dizendo que o atual presidente não tenha feito sua parte, afinal, um dos principais feitos dele foi priorizar os direitos fundamentais de terceira geração. Independente se ele for reeleito ou não, estejamos cientes de que nossos direitos devem ser mantidos, acima de tudo.  

A pessoa que luta contra os direitos humanos está lutando, na verdade, contra seus próprios direitos, principalmente de liberdade de expressão. Esta luta do conservadorismo contra o comunismo ou outras vertentes idealistas, é um dos mais fortes exemplos da democracia e do direito humano de liberdade, saibamos usar essa liberdade a favor de todos, não somente de si mesmo. Interesses egoísticos só levam a destruição – a história nos mostra isso, através de nazismo, fascismo, e até mesmo no cenário religioso da Bíblia. Estejamos cientes de que temos o direito de escolha e que o voto É SECRETO. 

Não precisam se justificar ou fofocar para outros, afinal você é um grão de areia em uma praia imensa. Você estará sozinho em frente a urna, logo deverá cumprir com seu direito de cidadão, e só. Se o seu candidato for eleito, que bom. Se não, paciência, veremos o que o candidato eleito fará a favor do povo. E uma coisa é certa, a liberdade de pensamento não se conquista através de outros pensamentos “parecidos” e já estabelecidos por outros, e sim através da sua própria lógica, estudando todas as ideologias e, a partir daí, tirar suas próprias conclusões. 

Em relação à Constituição, possivelmente o próximo artigo abordarei este assunto. Mas gostaria de expressar que, por mais que sejamos teimosos, a teoria é essa. Mas a ação, está em nossas mãos. Não seria melhor tirarmos todos estes planos do papel? Unidos, e não separados por ideologias grotescas. 

Vivemos em sociedade, saibamos dialogar com frieza, racionalidade, tato e sensibilidade. É sobre a nossa vida privada e em sociedade que estamos falando, a sociedade brasileira. Se não gostar de ler, veja vídeos de novas ideologias, você sendo contrário ou não. Procure artigos resumidos na internet, temos toda a informação em nossas mãos. Precisamos saber o porquê defendemos tal ideologia, não apenas porque todos estão seguindo uma determinada crença. 

E, acima de tudo, seguir nossa racionalidade, isso é ser livre. 

Sobre a Colunista

Sou Érika dos Reis Bernardes, – oiii – tenho 21 anos e sou uma “fisólofa” – isso mesmo que você leu, não é erro de digitação. Já que não tenho estudo acadêmico a ponto de filosofar como Platão, Aristóteles, entre outros filósofos, prefiro me enquadrar no senso comum de pessoas que dão pitaco em tudo. 

Uma ‘jovem adolescente’ que ama estudar seu próprio comportamento e que tem prazer em filosofar sobre a vida. ei boa parte dos meus 21 pensando e aprendendo, principalmente no período em que lutava para me recuperar de um AVC ocorrido, em 2012, assim que cheguei a Imbituba, na escola. Que me acarretou em graves limitações físicas. Tive complicações como hidrocefalia e durante anos precisei reaprender a andar e a falar. 

Nas colunas abordo assuntos que mexem com a cabeça de qualquer adulto: A MENTE DE UM ADOLESCENTE E DO JOVEM. Nestes textos que escrevo semanalmente, trago a verdade nua e crua de um adolescente, mas de uma forma mais poética e dramática, típica do universo Teen. Mostro também minha visão de mundo, em relação a questões sócio culturais que nos atingem. Sem defender os jovens, mas também sem ar a mão na cabeça dos adultos.

Sim! Sou uma guria que recém saiu das fraldas que quer dar uma de “sabe tudo” no Portal! Talvez? Quem sabe? Quem sou? Pra onde vou? Quem fui?

À Flor da Pele é, com toda certeza, o sinônimo de adolescência e juventude. Hormônios, vida, arte, drama, rock’n’roll, sexo, teorias, ideologias que explodem na mente e no corpo dos jovens. Como saber lidar com tudo isso? Mostro o quão neutros precisam ser os pais nessa fase. E o quão conhecedores de si mesmos, os jovens precisam ser para ar por essa incrível saga.

Opinião:
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal AHora

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