O município de Imaruí será palco de uma grande manifestação de fé neste domingo (15), com a realização da 20ª Romaria Diocesana e da tradicional festa da Beata Albertina. A celebração marca os 94 anos do martírio de Albertina Berkenbrock, símbolo de devoção na região.
A programação tem início às 8h30 com a caminhada da Capela do Martírio até o Santuário da Beata Albertina. Em seguida, às 9h, será celebrada a Santa Missa. A partir das 10h30, haverá a oração do Terço na Gruta do Martírio e outra celebração eucarística no mesmo horário, presidida pelo padre Ademir Eing, reitor do santuário.
O evento religioso contará ainda com um almoço festivo no salão comunitário ao meio-dia, reunindo fiéis, devotos e visitantes em um momento de confraternização e espiritualidade.
Quem foi Albertina Berkenbrock

Albertina Berkenbrock nasceu em 11 de abril de 1919, na comunidade de São Luís, em Imaruí, em uma família de origem alemã e profundamente católica. Desde pequena, demonstrava uma fé intensa, simplicidade e dedicação à vida cristã. Gostava muito de rezar e sempre ajudava o padre quando ele aparecia na roça para celebrar a missa.
Aos 12 anos, em 15 de junho de 1931, Albertina foi assassinada ao resistir, corajosamente, a uma tentativa de abuso sexual. O crime comoveu a comunidade local e, com o tempo, sua história de pureza, fé e martírio ou a ser reconhecida pela Igreja Católica.
Albertina foi beatificada pelo Papa Bento XVI em 20 de outubro de 2007, sendo considerada mártir da castidade. Desde então, seu túmulo no santuário em sua cidade natal se tornou destino de peregrinação de fiéis de todo o país.
