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Temporada da tainha inicia em Garopaba com apoio aos pescadores

Érika dos Reis

Temporada da tainha inicia em Garopaba com apoio aos pescadores

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A Safra da Tainha 2025 começou oficialmente em Garopaba na última quinta-feira (1º), com a expectativa de movimentar novamente a economia local. No último ano, foram capturadas mais de 60 toneladas de tainha, gerando cerca de R$ 800 mil em receita para o município.

A temporada segue até o dia 31 de julho e, durante este período, surfistas devem observar as regras estabelecidas para a prática do esporte nas praias da cidade.

Segundo a Prefeitura de Garopaba, por meio da Secretaria de Agricultura e Pesca, está em andamento a distribuição de aproximadamente 250 cestas básicas, 2.500 litros de óleo diesel e 400 camisas térmicas aos pescadores artesanais. Os itens são destinados às equipes que permanecem nos ranchos à beira-mar durante o período da safra. A ação está prevista na Lei Municipal nº 2.396, de 2022.

De acordo com o vice-prefeito Guto Chaves (PP), “a pesca da tainha é parte da identidade de Garopaba, faz parte das nossas raízes, desde o início da cidade. Sabemos das dificuldades enfrentadas pelos pescadores e, por isso, a gestão municipal atua diretamente para garantir o e necessário aos pescadores, que mantêm viva essa tradição”.

Ime sobre cotas da pesca artesanal em SC

Neste ano, a portaria federal estabeleceu uma cota de 1.100 toneladas para a pesca artesanal com arrasto de praia em Santa Catarina. A medida provocou reações entre pescadores e autoridades, que consideram a cota insuficiente. O governo do Estado recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), porém o ministro Gilmar Mendes declarou a Corte incompetente para julgar o caso. O tema agora tramita na Justiça Federal, onde uma nova ação busca a suspensão da portaria.

Regras para o surfe durante a temporada da tainha

As normas de convivência entre pescadores e surfistas foram discutidas em reunião realizada no dia 16 de abril na Câmara de Vereadores, com participação de representantes das comunidades envolvidas. O consenso manteve os critérios aplicados em anos anteriores, com sinalização e interdições específicas para cada praia:

  • Gamboa, Siriú, Vigia, Centro e Barra do Capão: proibição total da prática do surfe, com placas informativas no local;
  • Silveira e Ouvidor: uso de bandeiras para indicar a liberação ou não da prática. Com bandeira vermelha, o surfe é proibido; sem sinalização, está permitido;
  • Ferrugem: permitido apenas no Canto Norte. A área de restrição inicia a partir de uma bandeira vermelha instalada 250 metros ao sul do limite liberado.
  • As medidas visam garantir a segurança e o sucesso da pesca artesanal, que tem forte valor cultural e econômico para a região.

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